O FreeBSD, a partir da versão 3.0, utiliza portas não privilegiadas e elevadas, aleatoriamente, para responder à requisições de DNS. Se a intenção é usar a porta 53 para responder a estas requisições, para adequar o comportamento do BIND à um firewall ou apenas para sentir-se melhor, experimente acrescentar a instruçõo abaixo no arquivo /etc/namedb/named.conf:
options { query-source address * port 53; };
O * deve ser substituído por um endereço IP único, caso se deseje restringir ainda mais este comportamento.
De qualquer forma, parabéns. É uma pratica saudável verificar registros não usuais no conteúdo de saída do sockstat(1)
As versões mais novas do Sendmail tem suporte à uma característica que se chama Mail Submission, que ouve na porta 587. Esse serviço não é completamente suportado ainda, mas sua popularidade vem crescendo.
Não se preocupe. O usuário toor é uma conta “alternativa” com poderes de super usuário (toor é root escrito ao contrário). Normalmente esse usuário era criado quando o interpretador de comandos bash(1) era instalado, mas agora o usuário existe por padrão no sistema. A intenção é que o usuário seja usado com um interpretador de comandos fora do padrão, de forma que o ambiente de linha de comando do usuário root não tenha que ser alterada. Essa é uma situação importante quando nos referimos à interpretadores de comandos que não fazem parte da base do sistema operacional (por exemplo, que foram instaladas do Ports ou como pacotes, já que normalmente, elas são instaladas sob o /usr/local/bin que por padrão está em um sistema de arquivos diferente da raiz do sistema. Em uma situação onde o interpretador de comandos do usuário estiver sob /usr/local/bin ou sob /usr (ou onde quer que seja) e esse sistema de arquivos não puder ser montado por alguma razão, o usuário root estará impossibilitado de se logar no sistema para corrigir o problema (contudo, ao entrar em modo mono tarefa, o sistema pede o caminho completo para algum interpretador de comandos.
Alguns administradores costumam usar o toor para tarefas do dia-a-dia, com um interpretador de comandos (shell) não comum, e deixando o root com seu interpretador de comandos (shell) padrão para realizar tarefas de emergência ou de modo mono usuário. Por padrão, o usuário toor não pode ser usado, já que ele não tem uma senha definida. Para habilitar a conta, logue-se como root no sistema e defina uma senha para o toor.
Por motivos de segurança, a instalação padrão do suidperl não tem o bit suid definido. Os administradores de sistemas podem reaver o comportamento esperado com o seguinte comando:
# chmod u+s /usr/bin/suidperl
Se a intenção é que o suidperl seja compilado com suid
durante as atualizações do sistema, edite o /etc/make.conf e adicione a linha ENABLE_SUIDPERL=true
no arquivo, antes de começar um make buildworld.
Este, e outros documentos, podem ser obtidos em ftp://ftp.FreeBSD.org/pub/FreeBSD/doc/.
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